domingo, 14 de setembro de 2008

Ensaio sobre a Cegueira!

Blindness - 2008 - Brasil/Canadá/Japão

Produzido por três países com um orçamento de US$ 25 milhões, a 20th Century Fox do Brasil e a Miramax filmes lançaram Ensaio Sobre a Cegueira no dia 12 de setembro, e abriram o Festival de Cannes de 2008.

Baseado no livro no escritor português José Saramago, o filme dirigido pelo brasileiro Fernando Meirelles, se tornou alvo de muitas criticas positivas e negativas. Esse longa de duas horas de duração teve repercussão nas mídias briânicas, americanas, argentinas, portuguesas e inclusive brasileiras.

Como sempre o diretor made in brazil mostrou que seus filmes são sempre diferentes do que mundo de hollywood espera ver, e por isso dizem que Meirelles é um auto diretor/autor flagelado. Bem como dizer que o Wood Alen é um vovô que não sai da barra de Nova Iorque e de vez enquando aparece em Londres com praticamente o mesmo roteiro.

Enfim, o longa deixa o espectador vidrado, tenso e angustiado pelo fato da cegueira dos personagens invadirem a tele a todo momento. Talvez Saramago não estaria brincando, e querendo mostrar o mundo dessas pessoas que mesmo sem os olhos, tem sintomas de violência e falta de compaixão.

Estrelado por Juliane Moore, Mark Ruffalo, Yusuke Iseya, Yoshino Kimura, Alice Braga, Don McKellar, Gael Garcia Bernal, Danny Glover, entre outros atores conhecidos e desconhecidos pelo publico em geral, o filme não mostra uma excelência na interpretação, mas deixa claro que todos eles tiveram dificuldades de manter seus olhos "sem enxergar", já que todos estavam vendo apenas uma nuvem branca e ouvindo muita confusão, além da expressão facil de um cego ser bem menor dos que enxergam.

Os frames e cortes do longa deixam o drama um tanto confuso e empolgante. A cidade de São Paulo é junto com alguma outra cidade que tem o inglês como idioma, o palco para essa estória. Ou a computação gráfica estava muito bem feita, ou realmente pararam a grande cidade brasileira para colocar meia duzia de atores nas ruas fingindo serem cegos.

Sem duvida nenhuma uma obra de arte e inovadora em fazer grande produção! Fernando Meirelles se consolidou como um cineasta globalizado, capaz de fazer a sétima arte bem como fazia com seus filmes publicitários, ou seja, bem feito.

Comentários do autor:
Filmão!