segunda-feira, 31 de março de 2008

12 anos de término

Mamonas Assassinas

Já faz 12 anos que os Mamonas Assassinas acabou, infelizmente de um jeito trágico, mas deixando canções animadas e principalmente criticas com tudo. Composto por Dinho (vocal), Bento (guitarra), Julio Rasec (teclados), Samuel (baixo) e Sérgio (bateria), a banda de rock satírico fazia sempre questão de levar milhares de pessoas ao delirio em seus shows. Pra muitos uma banda pop que não dizia nada com nada, mas pra outros um grupo musical que tinha chegado pra revoluiconar a industria fonográfica.

A morte dos Mamonas aconteceu em 1996, mais precisamente no dia 02/03/1996 (sabado), quando voltavam de um grande show em Brasilia, e o Learjet que voavam se chocou à Serra da Cantareira (próximo a Guarulhos) e não deixou nenhum sobrevivente.

O único e mais vendido album da carreira da banda foi lançado em 1995 e chamava Mamonas Assassinas. O que os deixou lembrados pelas musicas como Sabão Crá-Crá, Chopi Centis, Pelados em Santos, Robocop Gay, entre outras que os levaram para o topo das paradas de sucesso em grandes rádios brasileiras.

Hoje temos algumas bandas que seguem esse estilo bem humorado que os Mamonas tinham, mas ainda nenhum com o sucesso que os mesmos conquistaram. Um belo exemplo são Os Virgens, que estão fazendo seus shows pelas cidades e festas universitárias onde puxam o clássimo humor de mudar as musicas pra fazer a platéia rir um pouco.

Após a morte dos rapazes de Guarulhos, ainda foram lançados Cd's como o Atenção Creuzebek: A Baixaria Continua (1998), com algumas faixas novas misturadas a antigas, além do DVD MTV na Estrada (2004) e do CD Mamonas Ao Vivo (2006) que foi lançado para lembrar os 10 anos de morte do grupo, que inclui a musica Não Pedi aqui Baby, paradia da musica Twist and Shout dos Beatles.

Comentários do autor:
É! e eles ainda vão fazer muitas rodinhas de violão cantar o Sabão Crá-Crá e o Sabado de Sol! rsrs

sábado, 29 de março de 2008

The Bubble

The Bubble, 2006 - Israel

Se formos olhar como os norte-americanos, esse longa metragem significa morte aos palestinos e aos supostos “terroristas”, mas se olharmos de forma não-americanizada vamos entender que durante os 90 minutos de filme, a critica sobre a cultura Israelenses e palestina são grandes.

A história se consiste em dois homens de idades parecidas, com seus vinte e poucos anos, que se encontram na divisa de Israel com a Cis-jorndânia, onde um está servindo o exército Israelense e o outro faz parte dos palestinos tentando passar a fronteira. A partir daí a descolada cidade de Tel-Aviv nunca mais será a mesma.

O filme Bubble, dirigido por Eytan Fox trata a relação Judeu – Palestino de uma forma mais moderna e atual, misturando sexualidade, música eletrônica, drogas sintéticas e as idéias para promover a paz.

Por se tratar de um filme onde os personagens principais são homossexuais, a relação gay-sociedade é tratada como naturalidade para os Israelenses, já para os palestinos que seguem o alcorão, a relação não é tão fácil.

Para o alcorão (livro sagrado dos muçulmanos), diz que homens (heterossexuais) que morrerem por Alá terão um arem de virgens o esperando no paraíso. Mas, e se um “homem-bomba” gay morrer por ele, o que vai espera-lo no paraíso? Bofes, anjos loirinhos? Pois essa é uma discussão que Eytan Fox consegue trazer a tona pela fala de Yelli interpretado por Alon Friedman.

A idéia de preconceito ligado à religião é muito forte nesse filme, ainda mais quando se trata de ótima atuação dos atores Ohad Knoller como Noam (israelense) e Yousef "Joe" Sweid como Ashraf (palestino), que mostram o verdadeiro interesse amoroso entre homens de culturas muito diferentes e em conflitos diários.

O filme consegue mostrar a verdadeira face dos considerados "terroristas" e a realidade da vida politica e social de Israel. Por isso é interessante ser obeservado o quanto os ideais de cada localidade são extremamente fortes, principalmente quando é unido paixão e morte.

Comentários do autor:
Pessoas muito religiosas, homofobicas e americanizadas não assistam esse filme, por que vocês serão forçados a rever seus conceitos e não quero ninguém se suicidando (risos irônicos), rs!