Se formos olhar como os norte-americanos, esse longa metragem significa morte aos palestinos e aos supostos “terroristas”, mas se olharmos de forma não-americanizada vamos entender que durante os 90 minutos de filme, a critica sobre a cultura Israelenses e palestina são grandes.
A história se consiste em dois homens de idades parecidas, com seus vinte e poucos anos, que se encontram na divisa de Israel com a Cis-jorndânia, onde um está servindo o exército Israelense e o outro faz parte dos palestinos tentando passar a fronteira. A partir daí a descolada cidade de Tel-Aviv nunca mais será a mesma.
O filme Bubble, dirigido por Eytan Fox trata a relação Judeu – Palestino de uma forma mais moderna e atual, misturando sexualidade, música eletrônica, drogas sintéticas e as idéias para promover a paz.
Por se tratar de um filme onde os personagens principais são homossexuais, a relação gay-sociedade é tratada como naturalidade para os Israelenses, já para os palestinos que seguem o alcorão, a relação não é tão fácil.
Para o alcorão (livro sagrado dos muçulmanos), diz que homens (heterossexuais) que morrerem por Alá terão um arem de virgens o esperando no paraíso. Mas, e se um “homem-bomba” gay morrer por ele, o que vai espera-lo no paraíso? Bofes, anjos loirinhos? Pois essa é uma discussão que Eytan Fox consegue trazer a tona pela fala de Yelli interpretado por Alon Friedman.
A idéia de preconceito ligado à religião é muito forte nesse filme, ainda mais quando se trata de ótima atuação dos atores Ohad Knoller como Noam (israelense) e Yousef "Joe" Sweid como Ashraf (palestino), que mostram o verdadeiro interesse amoroso entre homens de culturas muito diferentes e em conflitos diários.
O filme consegue mostrar a verdadeira face dos considerados "terroristas" e a realidade da vida politica e social de Israel. Por isso é interessante ser obeservado o quanto os ideais de cada localidade são extremamente fortes, principalmente quando é unido paixão e morte.
Comentários do autor:
Pessoas muito religiosas, homofobicas e americanizadas não assistam esse filme, por que vocês serão forçados a rever seus conceitos e não quero ninguém se suicidando (risos irônicos), rs!
7 comentários:
Se a intenção foi aguçar a curiosidade do leitor e deixá-lo ansioso pra saber como se dá o desenrolar do filme...
...Você conseguiu!
Quero assistirrrrr!rsrs
Quanto ao artigo...ÓTIMO!!!
Otavio, espero que esse filme chegue logo aqui em CG!!! Fiquei curioso pra saber como o autor mostra o lado palestido e judeu...deve ser um filme muito rico culturalmente falando...
...Será que os palestinos realmente são os "santos" da historia...já que existe sempre a "troca" de interesses. hã hã.
Abraco...
E que chegue logo nesse estado subdesenvolvido.
Bom!
Curiosidade a mil.. ainda mais vindo de uma critica inteligente como a sua aqui neste blog.
Aguardo este filme, para que eu possa confirmar seu comentário do qual tenho certeza que condiz com o filme!
abçs
vc é meu orgulho
Parabéns pela iniciativa Otávio. Tudo é válido quando o desejo de escrever é maior.
Abraço
Huuummm... parece mt interessante. Na locadora eu encontro? Ou é lançamento??
Se for lançamento no cinema, ateeeehh chegar na nossa querida Campo Grande... vix... Hihsdiuhasdiuhas...
Pela sua crítica, vou assistir com certeza, deve ser relamente bom. Gostei também do seu comentário final, rsss... abç!
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